Que dor sofrida a tua
mulher da Madrugada
Do tempo sem tempo
Do sol vagabundo sem face
Do vento que te empurra.
E tu, ao cajado agarrada
Cantas ao rebanho alento
A canção orvalhada.
De teus pés sangue imenso
Léguas de chinela calçada
Em tuas mãos dilaceradas
Uma lágrima ostentas derramada
O trabalho e a vida dor,
Mulher da Madrugada.
Jorge Ortolá - 22 Maio 2012
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